segunda-feira, 6 de abril de 2009

musica e teatro

A semana passada foi muito complicada em termos profissionais e por isso não tive oportunidade de vos contar os meus últimos passeios. Mas como gostei tanto, não consigo resistir a publicar um post sobre eles, mesmo que atrasado.
Na sexta-feira, 27 de Março, fui mais uma vez ao café concerto do Teatro Municipal de Portimão. E cada vez gosto mais deste espaço. Desta vez conseguimos uma mesa e lá ficámos a beber um chazinho de Tilia e a ouvir o trio “La Furia”. Gostei, mas como a música não é o meu forte vou limitar-me a transcrever o que vinha no programa.
Nascido da nova geração de músicos argentinos, o Trio “La Furia” baseia as suas raízes tangueras na cidade de Buenos Aires, inspirando-se depois noutras sonoridades e estilos como o Jazz, ritmos latinos, entre outros. Interpretando temas de Astor Piazzolla, Horácio Salgán, Eduardo Rovira entre outros, este trio torna cada espectáculo imprevisível e original, tendo sempre presente a música do Rio de Prata.

Pablo Logiovine - Bandoneão
Alejandro Di Constanzo - Piano
Leandro Hipaucha - Contrabaixo eléctrico


No Sábado, aproveitando o Março Jovem e a comemoração do dia do Teatro, fomos assistir a uma peça apresentada pelo grupo de teatro “A Gaveta”. Pesquisei pela internet sobre este grupo de teatro, mas infelizmente não encontrei grande coisa, só sei que são de Portimão. Mas gostei tanto da peça que prometo que vou seguir atentamente as próximas. A peça chamava-se “Amor é o amor … e depois? Apesar de a entrada ser gratuita e ser sábado à noite, a assistência foi composta por 4 crianças e 4 adultos… não sabem o que perderam!
A peça, que não sei qual é o autor, era recheada de textos de vários poetas, entre eles de Alexandre O’Neill como o próprio título indica. O elenco era composto por 3 actores dos quais não sei o nome, mas que me surpreenderam muito positivamente. Mas, como não sou crítica de teatro, nem tenho muito jeito para a descrição elaborada destes eventos culturais, o que eu quero mesmo dizer sobre a peça é que “parti o coco a rir”, e que passei uma noite muito bem passada. Quero dar os parabéns ao grupo de teatro que me proporcionou umas boas gargalhadas.
E para concluir deixo-vos o poema que dá o titulo à peça, e o conselho de irem ver os próximos trabalhos d’ A gaveta.
O amor é o amor -e depois?!
Vamos ficar os dois a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito há todo o espaço para amar!

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