quinta-feira, 16 de abril de 2009

passeio com Zé Ventura

No Museu de Portimão está uma exposição de pintura e tecelagem de Zé Ventura intitulada "Movimentos na cidade". Esta exposição foi recomendada por uma amiga comum, e posso dizer que valeu realmente a ida mais uma vez ao museu.
Podem consultar informações sobre a artista no MySpace, mas deixo aqui também a apresentação que está publicada na página da camara municipal.

A artista nasceu na cidade de Lagos em 1956, frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e reside em Portimão, onde desenvolve o seu trabalho criativo. Foi distinguida com o Prémio Nacional e Regional de Tecelagem Criativa, fazendo parte obras suas do acervo de diversas colecções em Portugal e no estrangeiro.
Participa com regularidade em exposições individuais e colectivas no país, tendo o seu livro “As cores do tempo” merecido uma menção honrosa no London Book Festival de 2007.

Além da qualidade dos trabalhos, a forma como a exposição está organizada está muito boa. A entrada apresenta alguns trabalhos de tecelagem com um conjunto de cores supreendente.
A exposição tem uma secção em que iluminação é feita com luz negra o que dá um efeito supreendente.
As luzes nesta secção vão mudando, fazendo que cada quadro se torne num espectáculo em constante movimento. É dificil fotografar esta sensação, mas aqui ficam duas "fases" do mesmo quadro.

A exposição, com entrada livre, pode ser vista no Museu de Portimão às terças-feiras, das 14h30 às 18h00, e de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, até 30 de Maio.
Não percam!

passeio ao museu

Ao Domingo de manhã a entrada no Museu Municipal de Portimão é gratuita. Temos que aproveitar... Além de adorar o Museu, agora tenho uma máquina fotográfica que tira fotos sem flash. Uma optima desculpa para lá voltar.


sábado, 11 de abril de 2009

Passeio ao som de gipsy jazz

Mais uma vez fui num passeio cultural ao café concerto do TEMPO. Desta vez bebi calmamente um chá de tília ao só de gipsy jazz pelo Biel Ballester trio. O que é isso? Jazz? Não gosto desse tipo de musica! Foram estes os vossos pensamentos? Enganam-se.
Gipsy jazz, também conhecido como gipsy swing, é um estilo musical que geralmente se atribui ao guitarrista Django Reinhardt. Porque as suas origens foram francesas, é também conhecido pelo seu nome francês jazz manouche. Nos anos 30 Django criou este estilo que junta o som contagiante e sensual das guitarras ciganas ao jazz. Mas mais do que descrever, oiçam.. que vale a pena.
Deixo-vos uma das musicas deste trio que fizeram parte da banda sonora do ultimo filme do Woody Allen ,"Vicky Cristina Barcelona" - When I was a boy.

terça-feira, 7 de abril de 2009

a minha agenda ... a minha agenda

Criei uma nova secção nos passeios da Lufy, chamei-lhe “a minha agenda”. Vezes 2, para quem se lembra de um anuncio irritante de uma agenda à uns anos atrás.
Era para chamar-lhe wishlist, mas para quê palavras inglesas quando temos em português. Mas independentemente do nome, a “minha agenda “ tem os próximos passeios que penso fazer. Assim, os inúmeros leitores do meu blog, podem juntar-se a mim ou sugerir outros passeios.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

musica e teatro

A semana passada foi muito complicada em termos profissionais e por isso não tive oportunidade de vos contar os meus últimos passeios. Mas como gostei tanto, não consigo resistir a publicar um post sobre eles, mesmo que atrasado.
Na sexta-feira, 27 de Março, fui mais uma vez ao café concerto do Teatro Municipal de Portimão. E cada vez gosto mais deste espaço. Desta vez conseguimos uma mesa e lá ficámos a beber um chazinho de Tilia e a ouvir o trio “La Furia”. Gostei, mas como a música não é o meu forte vou limitar-me a transcrever o que vinha no programa.
Nascido da nova geração de músicos argentinos, o Trio “La Furia” baseia as suas raízes tangueras na cidade de Buenos Aires, inspirando-se depois noutras sonoridades e estilos como o Jazz, ritmos latinos, entre outros. Interpretando temas de Astor Piazzolla, Horácio Salgán, Eduardo Rovira entre outros, este trio torna cada espectáculo imprevisível e original, tendo sempre presente a música do Rio de Prata.

Pablo Logiovine - Bandoneão
Alejandro Di Constanzo - Piano
Leandro Hipaucha - Contrabaixo eléctrico


No Sábado, aproveitando o Março Jovem e a comemoração do dia do Teatro, fomos assistir a uma peça apresentada pelo grupo de teatro “A Gaveta”. Pesquisei pela internet sobre este grupo de teatro, mas infelizmente não encontrei grande coisa, só sei que são de Portimão. Mas gostei tanto da peça que prometo que vou seguir atentamente as próximas. A peça chamava-se “Amor é o amor … e depois? Apesar de a entrada ser gratuita e ser sábado à noite, a assistência foi composta por 4 crianças e 4 adultos… não sabem o que perderam!
A peça, que não sei qual é o autor, era recheada de textos de vários poetas, entre eles de Alexandre O’Neill como o próprio título indica. O elenco era composto por 3 actores dos quais não sei o nome, mas que me surpreenderam muito positivamente. Mas, como não sou crítica de teatro, nem tenho muito jeito para a descrição elaborada destes eventos culturais, o que eu quero mesmo dizer sobre a peça é que “parti o coco a rir”, e que passei uma noite muito bem passada. Quero dar os parabéns ao grupo de teatro que me proporcionou umas boas gargalhadas.
E para concluir deixo-vos o poema que dá o titulo à peça, e o conselho de irem ver os próximos trabalhos d’ A gaveta.
O amor é o amor -e depois?!
Vamos ficar os dois a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito há todo o espaço para amar!