Autódromo Internacional do Algarve

Chamem-me ingénua, optimista, digam que me encanto com pouco. Falem à vontade mas eu não posso deixar de me encher de orgulho quando estando em Inglaterra, abro um jornal e vejo uma notícia de 2 páginas sobre Portimão, sobre o nosso Autódromo.

Resolvi confirmar com os meus próprios olhos e lá fui dar um passeio ao Autódromo internacional do Algarve. E valeu a pena. É óbvio, como bom projecto português, que no dia da inauguração, ainda está tudo em obras e o acesso da Via do Infante ainda não está acabado, mas está o essencial.

Eu não percebo muito destas coisas de automobilismo, para dizer a verdade este foi o único autódromo em que entrei, mas gostei do que vi. E dizem os entendidos que a pista é fantástica.

Para mim, alegra-me confirmar que o Algarve (e Portugal) não é só praia e golfe, que somos capazes de ter bons projectos mesmo em tempos de crise.

E se vale alguma coisa, vindo de um blog insignificante e sem visitantes: Parabéns ParkAlgar e a todos que tornaram possível este projecto.

Lincoln

Este fim-de-semana fomos a Lincoln.

Ao aproximarmo-nos da cidade de Lincoln deparamo-nos logo com a magnífica catedral.

A catedral de Lincoln é um dos mais famosos edifícios medievais na Europa. A nova fachada oeste foi incorporada no edifício principal datado de 1072. A maior parte da catedral data do sec XIII quando, depois de destruída pelo terramoto de 1185, foi reconstruída pelo St Hugh (Bispo de Lincoln, 1186-1200) no estilo gótico.

O Castelo de Lincoln foi construído durante o século XI por William the Conqueror sobre as já existentes ruínas de uma fortaleza romana. O castelo está muito bem conservado. Podemos andar pelas muralhas de onde temos uma vista maravilhosa da catedral e da cidade de Lincoln.

Uma das histórias engraçadas que aprendemos foi a história das cruzes de Eleanor:
Eleanor de Castile, mulher de Edward I, morreu em Harby, perto de Lincoln, em 28 de Novembro de 1290. Foi levada para ser enterrada naWestminster Abbey em Londres. A viagem demorou 3 semanas e em cada dos 12 lugares que pararam, o rei mandou erguer uma cruz em homenagem à rainha. A maioria das cruzes foi destruída, mas no castelo de Lincoln podemos ver a base de uma.

Forth bridges

Não podíamos ir a Edimburgo sem ver as pontes sobre o estuário do rio Forth. Então, no último dia, mesmo antes de iniciarmos a viagem de volta fomos ver as celebres pontes.

Para os geograficamente iletrados como eu, o estuário do rio Forth é o local onde o rio escocês Forth se encontra com o Mar do Norte.

O dia estava péssimo e as fotos não são muito boas, mas as pontes são fantásticas.

A Forth Railway Bridge é uma espantosa obra de engenharia contruida entre 1883 and 1890 e a Forth Road Bridge é igualzinha à ponte 25 de Abril inaugurada em 1964.

Como as fotos que temos não mostram nada do que são as pontes, vou utilizar uma da wikipédia:

Edimburgo

Nos dias 23, 24 e 25 de Agosto fomos conhecer a Escócia. Escolhemos Edimburgo pois só tínhamos um fim-de-semana e não havia tempo para nos aventurarmos pelas Highlands. Confesso que era completamente ignorante sobre esta cidade e não imaginava que ficaria tão maravilhada com Edimburgo.
Partimos de Wakefield (cidade onde o PP está a morar agora) e com a ajuda de um GPS emprestado lá partimos em direcção à Escócia. Só a própria viagem já foi uma aventura, porque não é fácil conduzir em “contramão”, mas o PP já se vai habituando.
Ficámos instalados num Bed & brreakfast chamado Alva House. Esta guest house ficava situada na Lanark Road, que não fica no centro da cidade, mas temos autocarros frequentemente para a Princes street, a principal rua de Edimburgo. Os donos, o Alan e a esposa eram simpáticos, o único problema (para mim que sou um bocadinho esquisita) era a casa de banho partilhada pelos 3 quartos, mas estava tão limpinha que nem notei.
Edimburgo é uma cidade lindíssima, e nesta altura estava cheia de animação, porque havia o Edinburgh fringe festival , o maior festival de arte alternativa do mundo. Além dos inúmeros espectáculos disponíveis nas salas habituais, a cidade estava cheia, mas mesmo cheia, de espectáculos de rua. O tempo estava óptimo, o que é mesmo muito difícil na Escócia, a cidade é maravilhosa e cheia de animação. Passámos uns óptimos dias. Às noites (por volta das 5pm), seguimos a tradição Inglesa e experimentámos todos os Pubs que tivemos oportunidade. Tenho que confessar, não gosto muito do Scothish wisky, mas já não perco umas pints num tradicional English pub, com alguns petiscos à mistura.

The Royal Mile

Scott Monument – Monumento gótico em homenagem ao escritor escocês Sir Walter Scott. A torre tem 61,10m e está situada nos jardins de Princes street.

Edinburgh Fringe Festival